 É altura de voltar à análise das
equipas e seguindo a ordem (apesar de já termos analisado a equipa do Stoke)
eis que chega a vez do West Bromwich Albion, e logo numa altura em que este
modesto clube das West Midlans, localizado perto da cidade de Birmigham, ocupa
neste momento o terceiro lugar da classificação a apenas 4 pontos da liderança.
É altura de voltar à análise das
equipas e seguindo a ordem (apesar de já termos analisado a equipa do Stoke)
eis que chega a vez do West Bromwich Albion, e logo numa altura em que este
modesto clube das West Midlans, localizado perto da cidade de Birmigham, ocupa
neste momento o terceiro lugar da classificação a apenas 4 pontos da liderança.
O West Brom, pode ser conhecido ainda
como os Baggies, Throstles ou simplesmente WBA, jogam no The Hawthrons e foi fundado em 1878.
Falando um pouco da história mais
recente do clube, podemos ver que desceu pela última vez ao Championship ma época
de 2008/09, ficando no último lugar da liga, registando apenas 8 vitórias, 8
empates e 22 derrotas. Contudo, esta travessia no segundo escalão inglês
duraria apenas um ano, já que ao garantir o 2º lugar do Championship em 2010,
os Baggies que nessa altura eram comandados por Roberto Di Matteo, conseguem a
promoção de volta à Premiership. Até nem começou mal a campanha do clube no
regresso, com 6 vitórias e 4 empates nos primeiros 16 jogos do campeonato,
contudo uma série de maus resultados, no qual perdeu 13 vezes em 18 jogos levou
à decisão de despedir o técnico italiano e contratar Roy Hodgson para o cargo,
ele que tinha falhado como treinador do Liverpool e que por isso não tinha a
melhor reputação na altura. A verdade é que Hodgson consegue uma série de
empates de vitórias que fizeram com que o WBA terminasse na 11º posição nesse
ano com os mesmos pontos do 10º. No ano seguinte, o técnico inglês consegue,
uma vez mais colocar a equipa a meio da tabela (10º classificado) e mesmo antes
da época terminar é dado como o novo seleccionador inglês no seguimento da
demissão de Fabio Capello.
O escolhido para treinador desta
nova época é então um perfeito desconhecido para alguns (eu inclusive), Steve
Clarke. A verdade é que Clarke leva já uma grande experiência nestas andanças
de Premier League, ao ser adjunto de Ruud Gullit em 98 no Newcastle (onde
chegou a ser técnico interino por apenas um jogo), treinador das camadas jovens
do Chelsea, sendo que com a chegada de Mourinho foi promovido a adjunto em
2004, ficando no cargo até 2008, que é quando recebe o convite do antigo colega
de equipa Gianfranco Zola, para ser seu adjunto no West Ham United. Zola acabou
por ser despedido dois anos depois, tendo Clarke renunciado igualmente,
abraçando, posteriormente, o cargo de adjunto no Liverpool a convite de Kenny
Dalglish. 
Clarke recebe então, depois de
todas estas grandes experiências como técnico auxiliar, um convite para
comandar a equipa do West Brom, e começou logo a fazer algumas mexidas, vendo
partir Keith Andrews, Simon Cox, Nicky Shorey, Paul Scharner, Marton Fulop e
Tchoyi. Saídas essas que foram compensadas com a entrada de Claudio Yacob,
médio argentino de contenção vindo a custo zero do Racing Avellaneda, Yassine
El Ghanassy por empréstimo do AA Gent, Markus Rosenberg, avançado sueco
proveniente do Werder Bremen, igualmente sem custos, Goran Popov emprestado do
Dynamo Kiev, Romelu Lukaku, jovem avançado de grande potencial emprestado pelo
Chelsea e a contratação, que não é mais que a concretização do direito de opção
pelo guarda-redes internacional inglês Bem Foster.
Esta é a formação mais forte e
mais vezes escolhida pelo técnico escocês na maioria das partidas dos Baggies.
É um 4-2-3-1 com bastante mobilidade no meio-campo e verticalidade no ataque.
Por Peter Odemwingie numa ala, foi sem dúvida uma decisão sábia, onde o jogador
pode ludibriar os defesas contrários quando encosta à ala, onde pode tirar
partido da sua imensa velocidade, e depois rapidamente aparece a servir de
segundo avançado no apoio a Shane Long, uma vez que é um ponta de lança de raiz
e finalizador nato.
Mas começando na baliza, tirando
a lesão, que incomoda de momento Foster, a baliza pertence-lhe, contudo Boaz
Myhill é um substituto à altura. 
Na defesa, os centrais são
intocáveis, sendo razoavelmente rápidos, compensando essa possível lacuna com
astucia derivada da enorme experiência que já têm, sendo igualmente
intransponíveis no jogo pelo ar. Neste momento, só por lesão ou castigos é que
Jonas Olsson e Gareth McAuley sairão do onze, podendo ser substituídos por Liam
Ridgewell que joga na lateral esquerda, ou até mesmo Tamas e Popov que são
outras opções com poucos minutos que podem fazer todas as posições do eixo
defensivo. As laterais estão entregues a Billy Jones e Ridgewell, mas aqui a
rotação é mais comum, sendo que Gonzalo Jara, e os já referidos Tamas e Popov
entram de quando e vez nos titulares.
Na zona intermédia do terreno o
WBA geralmente não abdica de Youssouf Mulumbu, que é um verdadeiro pêndulo,
sendo normalmente acompanhado da cara nova Yacob em jogos de maior risco, ou
então James Morrison em partidas em que é preciso maior criatividade e em que o
treinador lança o experiente húngaro Zoltan Gera para médio mais ofensivo.
Morrison é uma das figuras incontornáveis desta equipa e seja a médio mais
recuado, mais ofensivo, ou numa ala ele joga sempre! A extremos podemos ter
várias opções como Odemwingie, como já referimos, mais normalmente na direita
com Brunt/Dorrans/Fortuné ou até mesmo Morrison na esquerda.
 É mesmo uma grande incógnita
saber o que Clarke pode fazer da sua equipa no último terço de terreno, pois a
equipa é bastante moldável e as rotações entre jogadores, e até mesmo entre
posições durante o próprio jogo é constante. Contudo, no ataque há um nome mais
frequente que outros, e esse é Shane Long, um avançado irlandês que tem faro
pelo golo e é um lutador incansável. Romelu Lukaku, um prodígio de 19 anos,
bastante rápido, irrequieto e possante, com um remate poderoso, é a alternativa,
que eu considero de luxo, muito útil para lançar quando o jogo está mais
partido, ou então noutra abordagem, para cansar uma defesa, uma vez que é
extremamente complicado tirar-lhe a bola e correr atrás dele o jogo todo.
É mesmo uma grande incógnita
saber o que Clarke pode fazer da sua equipa no último terço de terreno, pois a
equipa é bastante moldável e as rotações entre jogadores, e até mesmo entre
posições durante o próprio jogo é constante. Contudo, no ataque há um nome mais
frequente que outros, e esse é Shane Long, um avançado irlandês que tem faro
pelo golo e é um lutador incansável. Romelu Lukaku, um prodígio de 19 anos,
bastante rápido, irrequieto e possante, com um remate poderoso, é a alternativa,
que eu considero de luxo, muito útil para lançar quando o jogo está mais
partido, ou então noutra abordagem, para cansar uma defesa, uma vez que é
extremamente complicado tirar-lhe a bola e correr atrás dele o jogo todo.
Não é pouco comum a equipa por
vezes jogar no 4-4-2 clássico, que é um regresso às origens de Hogdson, puxando
um dos avançados que joga na ala (Odemwingie ou Fortuné) para o meio, povoando
mais o meio campo. 
Esta equipa do WBA é claramente
até agora a grande surpresa do campeonato e têm até um calendário não muito
complicado até ao final do mês de Janeiro, pelo que se continuarem a apresentar
esta qualidade de reter a bola e ler o jogo, e alternar esta posse de bola com
as saídas rápidas que têm sabido executar muito bem, podem muito bem representar
o papel que o Newcastle teve na época passada e acabar o campeonato nos
primeiros 6 lugares. Se isso se viesse a concretizar, seria um feito
fantástico, visto que equipas como City, United, Chelsea, Tottenham e muitas
outras equipas, investiram largos milhões de libras nas suas equipas, e estes
Baggies que praticamente não gastaram um penny no defeso, estão e podem
continuar a intrometer-se com estes “tubarões” por um lugar de prestígio, e
quem sabe um play-off da Champions….(pessoalmente não acredito em tanto).

 
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