.jpg) É o regresso dos Hammers ao escalão máximo do futebol inglês, depois de uma vitória emocionante no playoff do Championsip, onde derrotaram os Tangerines com um golo de Ricardo Vaz Té já nos últimos 10 minutos da partida. É sem dúvida uma equipa que deve estar neste patamar do futebol inglês pelo seu historial e por toda a massa humana que movimenta, dada a enorme falange de adeptos que tem na capital inglesa! É  também um clube que se encontra bem colocado para ser anunciado anfitrião do novo estádio olímpico de Statford o que ainda irá engrandecer mais este que, para mim, já é um mítico do futebol britânico.
É o regresso dos Hammers ao escalão máximo do futebol inglês, depois de uma vitória emocionante no playoff do Championsip, onde derrotaram os Tangerines com um golo de Ricardo Vaz Té já nos últimos 10 minutos da partida. É sem dúvida uma equipa que deve estar neste patamar do futebol inglês pelo seu historial e por toda a massa humana que movimenta, dada a enorme falange de adeptos que tem na capital inglesa! É  também um clube que se encontra bem colocado para ser anunciado anfitrião do novo estádio olímpico de Statford o que ainda irá engrandecer mais este que, para mim, já é um mítico do futebol britânico.
Com toda a excitação de ter regressado à Premier League o chairman dos Hammers, o senhor David Gold, depressa se movimentou para reforçar a equipa, tendo em vista evitar outra catástrofe como foi a descida de divisão há 2 épocas atrás. Sendo assim, o West Ham contratou alguns jogadores de grande qualidade a custo zero como Jussi Jaaskeleinen (guarda redes veterano que militava no Bolton), George McCartney (jogador que já tinha ajudado os Hammeres a garantir a promoção visto que estava emprestado ao clube londrino pelo Sunderland) e  Mohamed Diamé (trinco de grande pulmão proveniente do Wigan). Mas também conseguiu garantir outros reforços de grande experiência na Premier League como James Collins (defesa central galês que deu nas vistas no Aston Villa), Matthew Jarvis (um verdadeiro absurdo as quase 11milhões de libras que foram gastas neste extremo que jogava no Wolves, não digo que chega fraco, pois é um jogador para entrar de caras no 11 de Sam Alardyce, mas as quantias gastas em Inglaterra são muitas vezes surreais) e investiu igualmente no mercado francês indo buscar Alou Diarra ao Marselha e Modibo Maiga ao Sochaux, que vinha rotulado de craque, mas até agora do que já vi dele parece-me claramente o avançado mais fraco da equipa.
Contudo, foi mesmo na recta final do mercado que o West Ham melhor se reforçou, garantindo por empréstimo Andy Carroll e Yossi Benayoun, dois jogadores claramente de outro nível. Se Benayoun é um jogador de fases, de fogachos de qualidade, onde nunca se conseguiu realmente afirmar nem em Liverpool nem no Chelsea, Andy Carroll é uma grande aquisição que já começou a fazer a diferença no último jogo do campeonato. Não é só por reencontrar o velho amigo Kevin Nolan, com quem espalhou o pânico quando ambos representavam o Newcastle, mas sim porque com o figurino deste plantel que os Hammers apresentou, o avançado inglês (muitas vezes incompreendido pelo público inglês, e não só) vai encaixar como uma luva na táctica do experiente uncle Sam. 
No que toca a saídas, deixaram o Upton Park o guarda-redes internacional inglês Robert Green (não irá fazer muita falta, pois foi bem colmatada a sua saída) e Julien Faubert (perdeu espaço com a grande época que Guy Demel realizou a temporada passada) entre outros, por isso pode-se afirmar que o mercado trouxe muitas e boas soluções, para além de não terem perdido ninguém que vá fazer muita falta ao clube.
Este deverá ser o figurino táctico a apresentar por Sam Alardyce em quase todas as partidas, podendo no entanto não ser este o onze a apresentar. Sinceramente, no meu ponto de vista este é o onze mais forte dos Hammers, com Nolan a jogar a médio mais avançado, mas a deixar as despesas de jogo para Mark Noble, e com Vaz Té numa das alas (podendo fazer trocas constantes com Jarvis), que embora à partida não fosse uma solução que visse com bons olhos, tem-se revelado muito acertada e que dá outro tipo de soluções à equipa. Deste modo, o português pode aparecer várias vezes na área a finalizar e/ou a dar apoio aos 2 homens mais avançados, como já se viu no 1º minuto de jogo contra o Fulham, em que assistiu Nolan depois de um bom trabalho de Carroll.  Tem apresentado, também, um excelente entendimento com Demel na faixa direita. Jarvis pode ser fundamental a providenciar bolas para este trio, assim como Noble, que com a sua experiência e grande técnica/visão de jogo, irá assumir com naturalidade as fases de construção de jogo. Diamé (para mim talvez a melhor "pesca" do West Ham este Verão a seguir ao Andy) é um jogador que tem energia que nunca mais acaba, e que irá ser um pêndulo de extrema relevância para que Nolan possa jogar mais avançado, assim como Noble ter mais liberdade. 
Na defesa os titulares devem ser estes, e apesar de o sector defensivo não ter tanta qualidade como o ofensivo, a contratação de Collins foi muito importante para dar estofo ao sector. Reid é um central que fica na retina, pois parece-se um central de qualidade (mas ainda algo inexperiente) e os laterais mal possam vão tentar subir e dar profundidade à equipa.
Noutro sistema alternativo, Sam Alardyce pode optar pelo 4-4-2 losango ou clássico, não tendo de alterar muito as rotinas da equipa. Isto pode vir a ser igualmente perigoso, pois um dos outros avançados, tanto Carlton Cole como Maiga, são os 2 de uma estampa física impressionante, e fazem-me lembrar Shola Ameobi que ajudou a destruir inúmeras defesas com Carroll. Se o resultado for desfavorável, cuidado com este West Ham que pode ter em campo Nolan, Carroll, Cole, Vaz Té e com Jarvis e Noble a lançar bolas para o chuveirinho, muitas defensivas vão ter minutos finais para esquecer.
Neste sistema secundário, pode ver-se algumas das boas opções que os Hammers vão ter no banco de suplentes, que em nada ficam a dever às primeiras escolhas. Alou Diarra tem caracteristicas muito semelhantes a Diamé, logo por aqui a equipa nunca fica descompensada, Matthew Taylor também é um jogador de enorme valia, que pode entrar em diversas posições no onze, tanto substituindo Jarvis (ou Vaz Té) como ficando com o lugar de Nolan ou Noble na zona central do meio-campo. Benayoun é igualmente uma solução extremamente viável para uma das alas, mas penso que o treinador o utilizará mais nas funções de 10 para abrir espaços na defesa contrária de uma forma diferente. Na defesa O´Brien pode lutar de igual para igual com McCartney e Tomkins pode vir a ter os seus minutos (nas alas também pode ser solução). Já o jovem Potts pode aspirar a uns minutos de competição de vez em quando, mas é claramente um jogador para crescer...e muito, dado o potencial que me pareceu ter.
Eu acredito muito nesta equipa, e com a chegada de Carroll (que eu sinceramente acho que vai calar muita gente com os seus 15 golos e mais uma dúzia de assistências) os Hammers podem mesmo sonhar com uma classificação final entre o 10º e o 12º lugar. É uma equipa que tem jogadores muito experientes e de qualidade, habituados à exigência da Premier League, e com um plantel com profundidade sufuciente para uma época bastante tranquila.
Eu acredito muito nesta equipa, e com a chegada de Carroll (que eu sinceramente acho que vai calar muita gente com os seus 15 golos e mais uma dúzia de assistências) os Hammers podem mesmo sonhar com uma classificação final entre o 10º e o 12º lugar. É uma equipa que tem jogadores muito experientes e de qualidade, habituados à exigência da Premier League, e com um plantel com profundidade sufuciente para uma época bastante tranquila.

 
Este é obviamente um clube que merece estar na Premiership e é um clube histórico. Ponto final. Embora já tenha vivido melhores tempos, é também um clube com uma das melhores escolas de jogadores do futebol inglês de sempre.
ResponderEliminarPá de facto reforçou-se bem. Não sou fã do Jussi mas não é muito mau, garantiu jogadores que já conhecem o clube por dentro (McCartney, Benayoun e James Collins), grandes craques como o Diamé e o Jarvis e foi buscar, como muito bem dizes, um gajo que enquadra tão mas tão bem nesta equipa e na filosofia do Big Sam que até dói: Andy Carrol. Sim, eu sempre gozei um bocado com o gajo e nunca vi grande atributos no homem (pelo menos para jogar na alta roda do futebol) mas isso era noutro clube como o Liverpool. Numa equipa como esta, com este treinador e com o Nolan e Jarvis por trás, oh meus amigos, isto vai ser bonito! No único jogo que fez semeou o pânico, fez o Hangeland parecer um puto de metro e meio e está ligado aos três golos. WHAT AN IMPACT! Só é pena ter-se lesionado num dos seus mergulhos para cima dos adversários, é que além da sua falta pode mentalmente enfraquecer a equipa.
Acho que disseste tudo quanto às táticas e filosofia desta equipa. Vai ser uma equipa muito forte nas bolas paradas e no futebol direto mas também tem valores para poder mostrar bom futebol, embora o Big Sam não esteja minimamente interessado nisso. Estou um bocado apreensivo em relação aos jogos fora e há obviamente arestas a limar, mas estou a contar com uma época tranquila com alguns grandes momentos e com outros mais baixos. Mas o plantel tem uma boa profundidade! E lá está, a defesa será essa com o Tompkins a espreitar a titularidade (o Reid também pode jogar na direita embora seja um pouco pesado, mas o Demel também é um tanque) e Diamé, Nolan, Noble e Jarvis deverão ser importantes com o Vaz Tê, Matty Taylor e Youssi à espreita. Na frente o Carrol não vai dar grande manobra ao Carlton Cole e Maigas e demais.